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CAPA

EDITORIAL (pág.2)
João Ladislau Rosa - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág.3)
José Osmar Medina Pestana


DROGADIÇÃO (pág.4)
Congresso discute malefícios do tabagismo


DEPENDÊNCIA QUÍMICA (pág.5)
58% das famílias bancam tratamento


MOVIMENTO MÉDICO (pág.6)
ADIs sobre o Mais Médicos serão julgadas em 2014


PLENÁRIA ESPECIAL (pág.7)
Formação e prática médica no Canadá


ESPECIAL (pág.8)
Médicos voluntários


ESPECIAL (pág.9)
Médicos voluntários


ESPECIAL (pág.10)
Médicos voluntários


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.11)
Novos diretores no HSPE


COLUNA DOS CONSELHEIROS DO CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP no Federal


JOVENS MÉDICOS (pág.13)
Nova diretoria da Ameresp é eleita


BIOÉTICA (pág.16)
Uso de animais em pesquisas


GALERIA DE FOTOS



Edição 310 - 12/2013

PLENÁRIA ESPECIAL (pág.7)

Formação e prática médica no Canadá


Formação e prática médica no Canadá são rigorosas e exigem esforço

Ingresso em faculdade de Medicina canadense é permitida apenas a candidatos  já graduados em outro curso, com notas excelentes


Castel (2º da esq. p/a dir.) com Luna, Mauro Aranha e Ladislau, no Cremesp
 

Atuar como médico em Ontário (Canadá) exige do candidato um grande esforço pessoal e profissional, tanto para quem obtém graduação no próprio país quanto aos que se formam em escolas do exterior. Essa foi uma das principais conclusões da palestra de Saulo Castel, diretor médico do Sunnybrook Health Sciences Centre e professor assistente do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Toronto, convidado especial do Cremesp para participar de plenária te­má­tica realizada no dia 29 de novembro. O encontro contou com a presença do presidente da Casa, João La­dislau Rosa; do vice, Mau­ro Aranha; do diretor 1º secretário, Braulio Luna Filho, e de vários diretores e conselheiros.

Castel comentou que, para o College of Phy­sicians and Surgeons of Ontario (CPSO), a auditoria profissional deve ser realizada a cada 10 anos, com o principal objetivo de identificar problemas e corrigi-los, e também de melhorar a atuação profissional. A meta da avaliação, segundo ele, é otimizar a prática médica e não investigar possíveis deslizes para punir. Em Toronto, essa auditoria e acompanhamento da prática médica utilizam pacientes-padrão, ou seja, atores especialmente preparados para representar pacientes reais e atuar junto com os médicos que serão avaliados. A seleção para essa avaliação, que pode ser feita aleatoriamente, é obrigatória aos médicos com mais de 70 anos.

Formação médica
Castel afirma que o ingresso na faculdade de Medicina – cuja duração é de quatro anos – somente é permitida para candidatos que já estiverem graduados em outro curso, com notas excelentes (mesmo que a área da graduação anterior nada tenha a ver com Saúde). Ao final da universidade, a certifi­cação em Medicina é for­ne­cida por organizações federais, e a autorização para o exercício profissional é emitida por um órgão provincial (semelhante aos nossos Con­selhos Regionais de Medicina locais). Além disso, a Residência Médica – que tem duração de dois anos – somente pode ser feita apenas após o recebimento dessa documentação. Quem quiser fazer uma especialização, terá de investir mais cinco anos em sua carreira. A licença definitiva é expedida apenas depois de cum­pridas todas essas etapas.

Estrangeiros
Os estrangeiros que quei­ram exercer a profissão no Canadá precisam, em primeiro lugar, que a escola na qual se graduaran esteja na relação de universidades aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Depois, que seu diploma e currículo sejam avaliados rigorosamente. E, finalmente, que sejam aprovados para cursar Residência Médica em Ontário. Após cumprir esses quesitos, o candidato recebe um registro para fazer uma pós-graduação local. E ainda, para obter a licença acadêmica, que possibilite ao profissional dar aulas na universidade, o médico deve possuir um mínimo de produtividade acadêmico-científica.


 



Ensino médico
Exame do Cremesp


Sextanistas realizaram prova em 10 cidades paulsitas


O Conselho divulgará, em janeiro, os índices gerais de aprovação no Exame do Cremesp. Não serão divulgados resultados individuais dos participantes. A avaliação, realizada no dia 3 de novembro de 2013, contou com 3.328 sextanistas de Medicina.

Essa foi a 9ª edição da prova e a segunda após a participação se tornar obri­gatória para a obtenção do registro de médico no Estado de São Paulo. Tanto a prova quanto o resultado farão parte dos demais documentos que compõem o prontuário do médico, sob a guarda do Setor de Registro Profissional do Cre­mesp e entregue somente por requisição do próprio participante.

Aumento das inscrições
O número de alunos que se inscreveram para realizar o exame deste ano superou em 17,1% os 2.924 de 2012. O aumento se deve ao ingresso de duas novas escolas de Medicina – Anhembi Morumbi e São Camilo –, totalizando 30 faculdades participantes. O desempenho na prova continua não atrelado à inscrição no Conselho, o que ainda depende de lei federal. “Após duas edições obrigatórias, temos de trabalhar para que o Exame se estenda para todo o País, adquirindo futuramente um caráter eliminatório e se torne lei”, afirmou o presidente do Cremesp, João Ladislau Rosa.

Conteúdo
A prova objetiva teve 120 questões de múltipla escolha que abordaram Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Pública, Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas (Fisiologia, Bioquímica, Microbiologia e Parasi­tologia, Biofísica e Biologia Molecular).

 



Comissão aprova proposta para exame de proficiência em Medicina

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal aprovou projeto que institui exame nacional de proficiência em Medicina como requisito para o exercício da profissão de médico no país. O PLS 217/2004, do ex-senador Tião Viana (PT-AC), segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em caráter terminativo.

 


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