CAPA
EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág.3)
José de Filippi Júnior
DEPENDÊNCIA QUÍMICA (pág.4)
Saúde mental
SAÚDE PÚBLICA (pág.5)
Gravidez na adolescência
PRÓ-SUS (pág.6)
Trabalho médico na saúde pública
ESPECIALIDADES (pág.7)
Nova área de atuação médica
COLUNA CFM (pág.8)
Artigos dos representantes de São Paulo no Conselho Federal
AGENDA DA PRESIDENCIA (pág.9)
Participação do Cremesp em eventos relevantes para a classe
EXAME DO CREMESP (pág.12)
Em reunião, faculdades de Medicina recebem resultados
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.2)
Edição 300: a luta do Cremesp em defesa dos médicos e da sociedade
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.3)
Edição 300: diferentes fases gráficas retratam a evolução do Cremesp
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.4)
Edição 300: relato das atuações do Cremesp como agente da sociedade (Parte 1)
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.5)
Edição 300: JC relata atuação do Conselho como agente da sociedade (Parte 2)
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.6)
Edição 300: o JC também mostrou as lutas para a melhora da saúde pública
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.7)
Edição 300: entidades na luta por melhor atendimento na saúde suplementar
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.8)
Edição 300: Cremesp manifesta sua posição por um ensino de qualidade
GALERIA DE FOTOS
SUPLEMENTO ESPECIAL (pág.2)
Edição 300: a luta do Cremesp em defesa dos médicos e da sociedade
Antigos dilemas, novas lutas
AS 300 EDIÇÕES do Jornal do Cremesp, comemoradas com esse número, somam cerca de 4 mil páginas e mais de 10 mil fotos, gráficos e charges. São milhares de informações divulgadas em editoriais, artigos assinados, entrevistas, reportagens, debates, pareceres e comunicados. Ao longo de 35 anos, o Jornal do Cremesp se firmou como o elo mais frequente e o porta-voz mais ouvido e de maior credibilidade na relação entre o Conselho e os médicos paulistas. Sua história começa em abril de 1979, com edições trimestrais, oito páginas em tamanho ofício e sem cores. Nos anos seguintes, oscilou na periodicidade e no espaço editorial, chegando a bimensal e mensal, com 12 e 16 páginas, interrompendo sua publicação por cerca de ano e meio em 1982. Altos e baixos refletiam a prioridade de novas diretorias, e também o caixa da entidade. Para reduzir custos, abriu espaço publicitário em 1983, com anúncios que interessavam ao médico como cidadão, com ofertas de imóveis, automóveis, cursos e viagens. Já no ano 2000, a veiculação publicitária foi abandonada.
Atualmente o Jornal do Cremesp sai todo mês e sua tiragem, em papel reciclado, é de 125 mil exemplares – contra 35 mil da primeira edição. Suas pautas são submetidas a um Conselho Editorial e a redação conta com uma equipe de jornalistas profissionais. Os exemplares são distribuídos aos médicos, clínicas e hospitais do Estado, a outras entidades médicas, a unidades de saúde e a formadores de opinião.
Em defesa do médico e da sociedade
AO LONGO DE 300 edições, o Jornal mudou muitas vezes a “cara” e o jeito de dar seu recado. Mudou também suas prioridades por conta de diferenças editoriais pautadas pelas diretorias que ocuparam o Cremesp nos diversos períodos. Os temas e preocupações, no entanto, conservam a essência e muitas semelhanças. O editorial do primeiro número lembrava a necessidade de o Conselho se manifestar diante das queixas de erro médico que refletiam as precárias condições de trabalho e o interesse de grupos pela implantação do Seguro Saúde. Ao longo das três décadas e meia que se seguiram, a arbitrariedade dos planos de saúde, os dilemas, a precarização da profissão, a Residência e o ensino médico, e a defesa da saúde pública foram temas permanentes nas páginas do Jornal.
O recado da edição é sempre dado pelo Editorial, espaço reservado na página 2 à fala do presidente. Traduz o que pensa a diretoria, em geral, uma reflexão ou balanço de temas que estão em debate. “Às ruas, mais uma vez”, conclamava o editorial de agosto de 2012, chamando para “novos atos e paralisações” (...) “diante de operadoras (de planos de saúde) que colocam o lucro acima de tudo, e de uma agência que não cumpre seu papel”. A mesma página 2 do atual formato do jornal traz um artigo de Opinião assinado em geral por diretor ou conselheiro.
Condições de trabalho
JÁ EM JUNHO DE 1981, o jornal criou a seção Reportagem, na qual são descritas as condições de trabalho em postos de saúde de diferentes regiões de São Paulo. Em 1994, são relatados o sofrimento e as longas esperas de pacientes nas filas do posto do então Inamps, na Baixada do Glicério, o maior do país.
Em 1992, o Jornal do Cremesp lança a seção Instruir Para não Punir, propondo-se a alertar para práticas que podem levar o médico a erros e transgressões éticas por simples desinformação. Entre as questões tratadas estiveram “O relacionamento médico-paciente”, a “Responsabilidade do ato médico”, “O registro do médico estrangeiro”, “O médico e o paciente de Jeová”. Na seção “Pareceres”, existente na época, eram dadas respostas a consultas encaminhadas ao Conselho. A “Atitude do médico frente à greve”, os “Honorários médicos” e o “Atestado de óbito” são alguns exemplos.
Saúde no mundo
EM 1995, É CRIADA a seção Saúde no Mundo, com reportagens sobre diversos países, contribuindo para o debate sobre o sistema no Brasil. Entre as matérias, estavam o “Serviço Nacional de Saúde na Inglaterra”, o “Sistema público e gratuito” do Canadá, a “Privatização que piorou o sistema de saúde no Chile”, o atendimento em Cuba, que “prioriza mulheres e crianças primeiro”, e o sistema privado que “cobre toda a população” no Japão.
Uma seção dedicada à Bioética ocupou a contracapa a partir de 2011. Entre os temas estão as principais polêmicas do momento, como “a internação compulsória de menores usuários de crack”, a “morte assistida” e a “publicidade médica”.