CAPA
EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág.3)
Geraldo Ferreira Filho
ELEIÇÕES 2012 (pág.4)
Candidatura médica
CARREIRA DE ESTADO (pág.5)
Projeto de Lei 39/2012
CREMESP (pág.6)
Anuidades 2013
EXAME DO CREMESP 1 (pág.7)
Estatísticas da avaliação aplicada em 11/11
EXAME DO CREMESP 2 (págs.8 e 9)
Depoimentos dos participantes
MEDICINA ESPORTIVA (pág.10)
Doping no esporte
DIA DO MÉDICO(pág.11)
Homenagens
COLUNA DO CFM (pág.12)
Artigos dos representantes do Estado de São Paulo no Conselho Federal de Medicina
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.13)
Participação do Cremesp em eventos relevantes para a classe
SAÚDE DA MULHER (pág.15)
Programas de Atendimento
RETROCESSO (pág.16)
Anvisa libera venda de MIPs
GALERIA DE FOTOS
EXAME DO CREMESP 2 (págs.8 e 9)
Depoimentos dos participantes
Participantes concordam com a necessidade de avaliação
Santos registrou apenas uma ausência na prova
Marília: dois ausentes dentre 138 inscritos
“Sou favorável à prova, é o início da avaliação dos cursos de Medicina. Não é a forma ideal, está aquém do que se deve exigir do profissional, mas já é um começo.”
William Simões (USP)
"A prova é necessária. São muitas as novas escolas de Medicina ruins que precisam ser controladas.”
André Casale (Santa Casa de São Paulo)
“A ideia do Exame é boa, ainda mais porque a oferta de médicos em São Paulo é grande. Essa prova qualifica os médicos do Estado.”
João Paulo Romão (Unifenas)
“O correto seria mesmo uma avaliação longitudinal, e outros exames também poderiam ter sido incluídos. Punir o aluno no 6º ano não é adequado.”
Laís Ismail (Ufscar)
“Concordo com a aplicação do Exame. É bom e precisa ser obrigatório, sou contra o boicote. O estudante de Medicina deve levar a sério a prova e sua vida acadêmica.”
Andreia Oliveira (Unicid)
“Não concordo com a prova, que está num formato inadequado. O melhor método é apoiar avaliações como o Enade. A prova como está tem um caráter punitivo.”
Caio Felício (Ufscar)
“A prova é boa, pois contém tudo que envolve o dia a dia do médico. Há uma grande oferta de médicos no Estado de São Paulo e eles têm que ser avaliados. A questão da qualidade do ensino depende mais do MEC, que deveria abrir menos faculdades de Medicina.”
Júlia Valladão Alves (Unifenas)
“Sou a favor da obrigatoriedade de se fazer a prova, mas não só no Estado de São Paulo. E também que só os aprovados recebam o registro profissional. ”
Fernanda Hurtado Rodrigues (Faculdade de Medicina de Bragança Paulista)
“O Exame foi bom, com questões bem equilibradas entre fáceis e difíceis. Não concordo com a obrigatoriedade, mas acho que é interessante como prova pontual, que avalia parte do nosso nível de conhecimento.”
Flávio Henrique Satin (PUC-SP)
“É importante avaliar os alunos que saem das escolas públicas e particulares. Achei a prova bem feita e fiz porque pretendo atuar em São Paulo. Mas ela obriga alunos de outros Estados a virem para cá para realiza-la.”
Albanita de Fátima Zanata (Faculdade de Medicina de Valença-RJ)
“A prova deve ser feita sim, precisamos desse exame para avaliação. Mas acho que uma prova de múltipla escolha não é a melhor forma para avaliar um médico, faltou a prática.”
Paulo Rodrigues Andrade (Unifesp)
“Esperava até que a prova fosse mais difícil, mas estava num nível médio e acho que fui razoavelmente bem. Sou contra a obrigatoriedade de fazer o Exame porque tira a responsabilidade da faculdade, que tem obrigação de dar subsídios para o aluno.”
Paula Roberta Ribeiro (Faculdade Nove de Julho)
“Somente a prova é pouco para se avaliar a faculdade durante o curso. Não se pode atribuir a responsabilidade ao estudante, apenas. Essa prova não melhora as faculdades de Medicina.”
Ludmilla Martins (Faculdade de Medicina de Jundiaí)
“A prova foi justa e abordou muitas questões práticas. Sou a favor de se colocar nota de corte e que apenas os aprovados no Exame possam obter o registro profissional. Isso ajudaria a combater a má qualidade do ensino e a abertura de novas escolas médicas.”
Milena Sandoval (Universidade de Santo Amaro)
“Ainda é um processo de amadurecimento, uma fase de testes, e será necessária aprovação. Essa prova também servirá para ‘fechar’ o mercado de trabalho.”
Igor Mantovani (Faculdade de Medicina de Jundiaí)
Senado discute exame nacional de proficiência em Medicina
Bonamigo (AMB), Geraldo Ferreira (Fenam), senadora Ana Amélia, Azevedo e Carlos Vital (CFM): propostas para aperfeiçoar formação médica
A criação de um exame obrigatório e nacional de proficiência para egressos das faculdades de Medicina foi assunto de audiência pública que aconteceu no dia 7 de novembro, por solicitação da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), no Senado Federal, em Brasília. Representantes do Ministério da Educação (MEC), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Cremesp estiveram presentes.
Durante o debate, Renato Azevedo, presidente do Cremesp, ressaltou o apoio do Conselho ao projeto de lei 217/2004, de autoria do ex-senador Tião Viana (PT/AC), que visa instituir o Exame Nacional de Proficiência em Medicina como requisito para o exercício da profissão. A AMB, representada por José Luiz Bonamigo Filho, diretor 1º tesoureiro, também se mostrou favorável à criação do Exame devido à isonomia oferecida no tratamento dos médicos formados no exterior em relação aos diplomados em cursos brasileiros.
O senador Cyro Miranda (PSDB/GO), relator do projeto, convidou as entidades presentes à audiência a se empenharem na definição, juntamente ao Senado, de propostas que ajudem a aprimorar a formação dos médicos e a preservar os interesses da sociedade.