

CAPA

EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp

ENTREVISTA (pág.3)
Áquila Mendes

PLENÁRIA TEMÁTICA (pág.4)
Reprodução Assistida

DIÁLOGOS (pág.5)
Exame do Cremesp

PLANOS DE SAÚDE (pág.6)
Mobilização dos médicos paulistas

MOVIMENTO MÉDICO (pág.7)
Carreira Médica

PESQUISA (pág.8)
Demografia Médica

BIOÉTICA (pág.10)
Prontuário do paciente

PLENÁRIA TEMÁTICA (pág.11)
Declaração de óbito

COLUNA CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP no CFM

AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.13)
Participação de diretores e conselheiros em eventos relevantes para a classe

CENTRO ESPECIALIZADO (pág.15)
Centro de Referência da Saúde do Homem

GALERIA DE FOTOS

MOVIMENTO MÉDICO (pág.7)
Carreira Médica
Médicos servidores participam de Assembleia no Simesp
Representantes de hospitais denunciam falta de diálogo com a SES
Para discutir formas de mobilização contra as precárias condições de trabalho, a inadequada remuneração aos profissionais, o não cumprimento por parte do governo estadual de encaminhar para votação o projeto de Lei da Carreira Médica, entre outras reivindicações não atendidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), representantes dos médicos dos hospitais públicos do Estado de São Paulo se reuniram no dia 24 de setembro, na sede do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp). O presidente da entidade, Cid Célio Carvalhaes, afirmou que sem uma mobilização convergente e divulgação da campanha não se poderá atingir um bom resultado. “O que procuramos é unificar esse movimento. Temos consciência de que, se não for convergente, teremos muita dificuldade em avançar, porque movimentos isolados acabam se perdendo, não têm uma sustentabilidade de continuação”, acrescentou.
A assembleia votou pela criação de uma comissão de representantes dos hospitais e pela realização de assembleias internas dos médicos, entre os dias 3 e 4, no local de trabalho, entre elas no Iamspe, no Complexo Hospitalar do Mandaqui e no Hospital Regional de Osasco.
O Cremesp continua a cobrar da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo a definição de um plano de Carreira de Estado para médicos que garanta condições adequadas de trabalho e remuneração. Segundo a Secretaria, “o governo está finalizando o projeto de plano de carreira para médicos, que deverá ser encaminhado à Assembleia Legislativa ainda neste semestre”.
Crescem denúncias contra a precariedade das condições de trabalho
Os representantes dos hospitais queixam-se da falta de diálogo com a Secretaria. “Há um ano tentamos conversar, mas existe uma espécie de blindagem na Secretaria da Saúde. Temos de cobrar que ela exerça seu papel, e traga soluções. Não somos nós que temos de levar as soluções para o governo. Estão invertendo os papéis”, protesta o diretor clínico do Complexo Hospitalar do Mandaqui, Jânio Henrique Segrégio.
Durante assembleia no Simesp, também foram denunciadas as péssimas condições de trabalho, número reduzido de profissionais e má remuneração no Hospital Geral de Itapevi. No Iamspe, o diretor do Sindicato, Otelo Chino Júnior, falou sobre a paralisação escalonada. “Desde o semestre passado, os médicos do Hospital do Servidor Estadual estão mobilizados”, afirmou.
Representantes do Darcy Vargas relataram que, apesar da suspensão da greve no final do semestre passado, os médicos continuam enfrentando dificuldades. O Regional de Taipas, segundo o diretor do Sindicato e representante do hospital, Gilberto Archero Amaral, está trabalhando com plantões sem anestesiologista. Os médicos da Maternidade Municipal Alice Campos Mendes Machado também estão mobilizados e reclamam das péssimas condições de trabalho, precarização dos vínculos trabalhistas, falta de profissionais e redução de salário.
“O Cremesp tem aberto sindicâncias e realizado fiscalizações nestes locais, com encaminhamento das conclusões ao Ministério Público Estadual (MPE) e à própria SES”, afirma o presidente do Conselho, Renato Azevedo.
Acompanhe, na versão digital deste Jornal, uma tabela com os Compromissos das operadoras até setembro/2012