CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
Beatriz Rodrigues Abreu da Costa, presidente da ANMR
MELHORES MÉDICOS (pág.4)
Premiações ferem o Código de Ética
SAÚDE SUPLEMENTAR (pág.5)
Entidades médicas propõem melhorias para o cooperativismo
ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL (pág.6)
AMB apresenta diretrizes para revalidação de título de especialista
EXAME DO CREMESP (pág.7)
Entidades manifestam apoio à obrigatoriedade
EXAME DO CREMESP (pág.8)
Escolas médicas aprovam decisão
EXAME DO CREMESP (pág.9)
Prova manterá nível de dificuldade das versões anteriores
HONORÁRIOS MÉDICOS (pág.10)
Médicos paralisam atendimento aos planos de saúde em 6 de setembro
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.11)
Toma posse nova diretoria do Sindimed
COLUNA CFM (pág.12)
Artigos dos representantes do Estado de São Paulo no Conselho Federal de Medicina
PEMC (pág.13)
Atualização profissional promovida pelo Cremesp na capital e no interior
BIOÉTICA (pág.15)
A judicialização da saúde no banco dos réus
HOSPITAIS FILANTRÓPICOS (pág.16)
Santas Casas pedem socorro
GALERIA DE FOTOS
HONORÁRIOS MÉDICOS (pág.10)
Médicos paralisam atendimento aos planos de saúde em 6 de setembro
Na véspera, dia 5, a categoria fará passeata na Capital
Médicos dão cartão vermelho às propostas apresentadas pelas operadoras em reunião do dia 9 de agosto, na sede da APM
Os médicos do Estado de São Paulo irão suspender por 24 horas, em 6 de setembro próximo, o atendimento eletivo aos usuários de planos de saúde, em protesto contra as operadoras que não apresentam propostas adequadas de reajuste de honorários e dos valores pagos pelos procedimentos. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos aos pacientes. Na véspera, em 5 de setembro, os profissionais farão uma passeata na Capital paulista, que sairá da sede da Associação Paulista de Medicina (APM) seguindo até a Câmara Municipal de São Paulo.
A decisão foi tomada no dia 9 de agosto, após avaliação das respostas das operadoras de saúde às reivindicações da categoria. Além de reajustes no valor das consultas e procedimentos, os médicos reivindicam a regularização dos contratos firmados com as empresas – com a inclusão de cláusula de reajuste periódico, entre outros – e fim da intervenção na relação entre médico e paciente e da pressão para reduzir exames, internações e antecipar altas.
O Cremesp, em conjunto com as principais entidades médicas estaduais, apoia a mobilização dos médicos e participa da coordenação do movimento. O presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, destacou que “nos últimos 10 anos as operadoras aumentaram as mensalidades aos usuários muito acima da inflação do período, enquanto os reajustes dos honorários médicos não chegaram à metade desses índices”.
Além do presidente e de conselheiros do Cremesp, participaram da reunião que deliberou pela paralisação, representantes das sociedades de especialidades, da Associação Paulista de Medicina (APM), da Academia de Medicina de São Paulo, da Federação dos Médicos do Estado de São Paulo (entidade que reúne os sindicatos da categoria no Estado), do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e dos sindicatos regionais, entre outros.
Um dos destaques do encontro foi a presença do presidente da Associação Médica Mundial, José Luiz Gomes do Amaral e do deputado federal Eleuses Paiva (PSD- SP). A participação e o apoio de ambos conferiu maior peso à mobilização paulista em prol de melhores honorários.
Pelo Cremesp, estiveram no encontro o diretor de Comunicação, João Ladislau Rosa; a diretora 1ª tesoureira, Silvia Helena Mateus; o diretor de Fiscalização, Ruy Tanigawa; e os conselheiros Kazuo Uemura, Silvana Morandini e Akira Ishida.
Plantão médico no Estado tem aumento, mas carreira segue sem definição
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu um aumento de até 71,3% para os médicos que fazem plantões em unidades próprias da rede estadual, sobre os R$ 660 pagos atualmente, independente do salário mensal do profissional, por meio do Decreto nº 58.239, de 20 de julho de 2012.
Os novos valores serão variáveis, conforme o serviço de saúde, e os médicos poderão fazer até 12 plantões presenciais e 12 à distância, por mês, conforme a sua jornada.
Foram estabelecidos três patamares de valor. O maior é de R$ 1.130,71 por plantão para serviços de saúde localizados em áreas de difícil fixação de profissionais (local C).
Já em unidades com assistência de média complexidade, situadas em áreas com excesso de demanda por atendimento em saúde ou em regiões carentes de infraestrutura econômico-social (local B), o valor será de R$ 942,48 por plantão.
E nos hospitais mais centrais, onde as condições de trabalho forem consideradas normais (local A), o plantão será de R$ 785,40. O plantão à distância terá como referência a proposta do local A.
Para garantir os reajustes, o governo anunciou que irá assegurar mais R$ 210,5 milhões anuais no pagamento dos plantões. O último reajuste no plantão médico da rede estadual ocorreu em julho de 2008.
A SES também informou que a proposta para aprovar um novo plano de carreira específico para os médicos da rede estadual ainda está sendo finalizada, e o projeto deverá ser encaminhado para aprovação da Assembleia Legislativa do Estado.
VEJA AQUI O BALANÇO ATUALIZADO DAS NEGOCIAÇÕES EM SP