CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
Beatriz Rodrigues Abreu da Costa, presidente da ANMR
MELHORES MÉDICOS (pág.4)
Premiações ferem o Código de Ética
SAÚDE SUPLEMENTAR (pág.5)
Entidades médicas propõem melhorias para o cooperativismo
ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL (pág.6)
AMB apresenta diretrizes para revalidação de título de especialista
EXAME DO CREMESP (pág.7)
Entidades manifestam apoio à obrigatoriedade
EXAME DO CREMESP (pág.8)
Escolas médicas aprovam decisão
EXAME DO CREMESP (pág.9)
Prova manterá nível de dificuldade das versões anteriores
HONORÁRIOS MÉDICOS (pág.10)
Médicos paralisam atendimento aos planos de saúde em 6 de setembro
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.11)
Toma posse nova diretoria do Sindimed
COLUNA CFM (pág.12)
Artigos dos representantes do Estado de São Paulo no Conselho Federal de Medicina
PEMC (pág.13)
Atualização profissional promovida pelo Cremesp na capital e no interior
BIOÉTICA (pág.15)
A judicialização da saúde no banco dos réus
HOSPITAIS FILANTRÓPICOS (pág.16)
Santas Casas pedem socorro
GALERIA DE FOTOS
ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL (pág.6)
AMB apresenta diretrizes para revalidação de título de especialista
“O conhecimento a ser atualizado dobra a cada três anos, e a maioria das técnicas fica obsoleta no prazo de cinco a sete anos.” Cardoso
Cardoso, Aranha, Azevedo e Luna Filho: é necessário que o médico se atualize
As diretrizes estabelecidas pela Comissão Nacional de Acreditação (CNA) da Associação Médica Brasileira (AMB), para a obtenção do Certificado de Atualização Profissional, foram discutidas pelo presidente da entidade, Florentino Cardoso, em plenária do Cremesp, no dia 17 de julho.
De acordo com Cardoso, no passado a manutenção de competência e atualização não era problemática porque o conhecimento relevante crescia lentamente, mas hoje o conhecimento a ser atualizado dobra a cada três anos, e a maioria das técnicas fica obsoleta no prazo de cinco a sete anos.
Em sua avaliação, “sem um programa de educação ativa, nenhum médico pode manter-se atualizado por muitos anos após a graduação, em função do pouco tempo disponível e do custo envolvido”. Segundo Cardoso, uma das formas de atualização e controle da Educação Médica Continuada é a Revalidação do Título de Especialista. “Buscamos um processo de atualização efetivo, eficiente e defensável, que não seja complexo e que não onere o médico.”
Especialidades
Cardoso apresentou dados sobre a realização de eventos que contam pontos para o processo de certificação. Entre as que realizam maior número de cursos de atualização, destacam-se ginecologia e obstetrícia, clínica médica, anestesiologia, pediatria e cardiologia.
Pontuação será administrada pela CNA
O presidente da AMB Florentino Cardoso também discutiu a questão da publicação, em fevereiro de 2012, da Resolução CFM nº 1.984/2012, revogando a Resolução CFM nº 1.772/2005, que instituiu o Certificado de Atualização Profissional (CAP) para os portadores dos títulos de especialista e certificados de áreas de atuação. Ele esclareceu que, a despeito de o CFM não participar mais da revalidação do título de especialista, a AMB manterá os processos de atualização em andamento, sem prejuízo aos envolvidos.
“Com o auxílio de todas as sociedades de especialidade filiadas, a AMB será agora a única responsável por administrar a pontuação dos eventos científicos necessários para que o Certificado de Atualização Profissional (CAP) seja emitido, garantindo assim que o médico especialista possua conhecimentos atuais sobre a prática médica”, disse.
Ele salientou que o título de especialista ou certificado de área de atuação não perde seu valor. “O médico inscrito no processo precisa apenas comprovar que se manteve atualizado, após ser aprovado nas provas de obtenção do documento”.
Segundo ele, “as novas regras devem permitir à AMB garantir o permanente aprendizado médico e a sua atualização científica, visando não só à valorização do profissional, mas ao melhor atendimento à população”.
“Temos feito, com muito cuidado, a atualização profissional por meio da Comissão Nacional de Acreditação (CNA) da AMB, buscando disseminar o conceito da importância de termos médicos atualizados no conhecimento de suas respectivas áreas”, afirmou.
Movimento
Entidade médica paulista passa a ser denominada Consemesp
A Federação das Entidades Médicas de São Paulo (Fenmesp) – entidade formada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Associação Paulista de Medicina (APM), Academia de Medicina de São Paulo e pelo Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo (Simesp) – passa a ser denominada Conselho Superior de Entidades Médicas de São Paulo (Consemesp). O novo Conselho continuará a se reunir periodicamente para discutir ações conjuntas do movimento médico do Estado.
A última reunião aconteceu no dia 31 de julho, na sede do Cremesp, onde o presidente Renato Azevedo recebeu representantes das outras entidades que também integram o Consemesp, para tratar de temas relativos à qualidade do ensino médico em São Paulo. Entre eles, a decisão de tornar obrigatório o Exame do Cremesp para recém-formados em Medicina no Estado e propostas de ações a serem tomadas em relação à abertura indiscriminada de escolas médicas.
Processo para atualização profissional não muda
As regras para a atualização profissional continuam as mesmas: o médico portador de título de especialista ou certificado de área de atuação que acumular 100 pontos, no período de 5 anos sequenciais, receberá a atualização de seu documento por meio do CAP.
Em relação ao cadastramento de eventos e a comprovação de participação dos médicos, os organizadores de eventos deverão continuar inscrevendo os mesmos no site www.cna-cap.org.br e enviando as listas de participação dentro do tempo previsto.
Entretanto, devido ao processo de reestruturação interna da CNA, a AMB prorrogou o prazo para emissão dos primeiros CAPs, inicialmente programados para dezembro de 2011, para dezembro de 2012.