CAPA
EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
Gilson Carvalho, especialista em saúde pública
GRAVIDEZ PROGRAMADA (pág.4)
Saúde da Mulher
HOMENAGEM (pág.5)
Médicos paulistas
ENSINO MÉDICO (págs. 6 e 7)
Cremesp divulga resultados do Exame 2011
MOVIMENTO MÉDICO (pág. 8)
A suspensão do atendimento atingiu 21 Estados
CARREIRA DE ESTADO (pág. 9)
Governo paulista promete plano de cargos e salários a médicos
SAÚDE SUPLEMENTAR (pág. 10)
Mais de 20 operadoras propõem negociações
ENCONTRO (pág.11)
Especialistas discutem preconceito à psoríase e vitiligo
CFM (pág. 12)
Coluna dos representantes de SP no Conselho Federal
WMA (pág.13)
Brasileiro preside Associação Médica Mundial
CARTÕES DE DESCONTO (pág. 15)
Código de Ética Médica proíbe qualquer tipo de parceria com funerárias
BIOÉTICA (pág. 16)
Publicidade médica: CEM e Codame
GALERIA DE FOTOS
SAÚDE SUPLEMENTAR (pág. 10)
Mais de 20 operadoras propõem negociações
Negociações avançam e paralisação por especialidade é suspensa
Baratella, Ladislau, Carvalhaes, Meinão, Smith-Howard e Bernik: resultado positivo
Os médicos decidiram por encerrar as paralisações escalonadas por especialidade a operadoras e planos de saúde, em função do avanço nas negociações. Apesar desse primeiro resultado positivo, a Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar – formada pelo Cremesp, Associação Paulista de Medicina (APM) e Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), entre outros sindicatos e sociedades de especialidade – continuará as conversações com as empresas que ainda não apresentaram propostas satisfatórias.
A decisão da Comissão Estadual foi anunciada no dia 31 de outubro, que esteve reunida, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), para discutir os rumos do movimento e os resultados das negociações com as operadoras e planos de saúde. Entre os representantes de entidades, estiveram presentes João Ladislau Rosa, conselheiro do Cremesp, Cid Carvalhaes (Sindicato dos Médicos de São Paulo), Florisval Meinão, Tomás Smith-Howard e José Baratella (APM) e Danilo Bernik (Sindhosp), entre outros.
Contatadas para negociar a grave defasagem dos honorários médicos – após a paralisação do dia 7 de abril deste ano, que teve por objetivo chamar a atenção da sociedade para a defasagem dos honorários e a grave interferência na autonomia do médico–, a maioria das operadoras de seguros e planos de saúde apresentou propostas consideradas positivas, com reajuste médio acima de 40% para consultas. Em alguns casos, a atualização de valores ultrapassou 100%.
Avanços
“O resultado do movimento é positivo. Nos últimos dez anos, é a primeira vez que conseguimos negociar com tantas operadoras ao mesmo tempo. Ainda não é o desejado, mas está aceitável, no momento”, analisa o conselheiro João Ladislau Rosa, representante do Cremesp na Comissão.
De acordo com Ladislau,“a maioria das operadoras respondeu ao chamado da Comissão para negociar, por isso decidimos interromper o ciclo de paralisações, mas vamos continuar a nos reunir para traçar novas estratégias junto às empresas para o próximo ano”.
Propostas
Do total de operadoras e planos de saúde que aceitaram negociar com os médicos paulistas, 24 apre-sentaram propostas com valores de consulta entre R$ 50 e R$ 60. Embora elas não atendam às reivindicações iniciais, essas empresas se propõem a continuar negociando.
Outras cinco operadoras chegaram a R$ 60 por consulta ou ultrapassaram esse valor. Das restantes, quatro delas envia¬ram propostas abaixo de R$ 50, que não foram aceitas pela Comissão, e outras 19 empresas não se manifestaram.
Para Ladislau, “o movimento como um todo acabou mostrando à sociedade a situação em que se encontra a saúde suplementar. As pessoas agora sabem o quanto os médicos recebem de fato e que são as operadoras que obtêm um lucro brutal”. Em sua avaliação, o movimento também conseguiu revalorizar a imagem do médico perante à população.
Valores de consulta propostos pelas empresas
A Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, que reúne APM, Cremesp, Simesp e sociedades de especialidades, divulgou os novos valores a ser pagos pelas operadoras, mas destaca que a pauta do movimento pau¬lista reivindica consulta a R$ 80, valores de procedimentos atuali¬zados de acordo com a CBHPM e inserção de cláusula de reajuste anual nos contratos.
A lista abaixo é preliminar, uma vez que as negociações continuam. As empresas que abriram diá¬logo com a Comissão estão aceitando a revisão anual dos contratos e propondo reajustes nos valores dos procedimentos.
É importante que os médicos confiram se esses novos valores estão sendo praticados e informem à Defesa Profissional da APM, caso haja inconsistências. Contatos pelos telefones (11) 3188-4207 ou e-mail: defesa@apm.org.br.
Consulte a Tabela na versão em papel do JC