CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Luiz Alberto Bacheschi
ATIVIDADES 1 (pág. 3)
Renato Azevedo substitui Luiz Alberto Bacheschi, à frente da Casa desde janeiro de 2010
PLANOS DE SAÚDE 1 (pág. 4)
Síntese do movimento de 7 de abril
PLANOS DE SAÚDE 2 (pág. 5)
Passeata reuniu centenas de médicos na Praça da Sé
ATIVIDADES 2 (pág. 6)
Programa de Educação Médica Continuada do Cremesp
GERAL 1 (pág. 7)
Diretores e conselheiros do Cremesp marcam presença no evento em Goiânia
BALANÇO 1 (págs. 8 e 9)
Balanço da Segunda Diretoria - Gestão Cremesp 2008-2013
BALANÇO 2 (págs. 10 e 11)
Balanço da Segunda Diretoria - Gestão Cremesp 2008-2013
BALANÇO 3 (págs. 12 e 13)
Balanço da Segunda Diretoria - Gestão Cremesp 2008-2013
ALERTA ÉTICO (pág. 14)
Análises do Cremesp previnem falhas éticas causadas pela desinformação
COLUNA DO CFM (pág. 16)
Canal de comunicação dos representantes de São Paulo no CFM
GALERIA DE FOTOS
ATIVIDADES 2 (pág. 6)
Programa de Educação Médica Continuada do Cremesp
PEMC na Capital
Febre reumática atinge 200 mil por ano no Brasil, diz especialista
Plateia assiste a palestra na sede do Cremesp
Cerca de 200 mil brasileiros sofrem de febre reumática aguda por ano. Desse total, 30% dos pacientes desenvolvem uma doença valvar, ou seja, uma anormalidade no funcionamento das valvas cardíacas. Em torno de 18 mil pessoas convivem com alguma sequela grave.
Esses dados foram apresentados pelo cardiologista do Instituto do Coração (Incor) Paulo de Lara Lavítola, durante a palestra Doença Reumática: Um Problema Ainda Atual, ministrada no Programa de Educação Médica Continuada (PEMC), realizado na sede do Cremesp, em São Paulo, no dia 12 de março.
Segundo Lavítola, com um trabalho de prevenção eficiente, seria possível erradicar a doença reumática no país, gastando menos do que o necessário para tratar as pessoas com a enfermidade já desenvolvida.
Em torno de 12 mil pacientes são operados no Brasil por lesão valvar em decorrência da doença reumática. “É um problema para o paciente e para a sociedade”, afirmou o cardiologista.
De acordo com estimativas apresentadas por ele, seriam necessários R$ 276 mil por ano para realizar um trabalho de prevenção com todas essas pessoas. Em comparação, o custo do tratamento com a enfermidade já desenvolvida passaria de R$ 66 milhões.
Lavítola também ministrou a conferência Anticoagulação em Cardiologia. “É um tema de interesse prático, tanto para cardiologistas como para clínicos em geral”, disse.
Em outra palestra do PEMC, o médico assistente da Unidade de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Incor e delegado do Cremesp, Germano Emílio Souza, apresentou o tema Atualização na Terapêutica Clínica do ICC.
Ele definiu a Insuficiência Cardíaca (IC) como uma deficiência do sistema cardiovascular em suprir necessidades metabólicas dos tecidos, mesmo com pressões de enchimento normais ou altas. “O conceito de IC hoje é mais amplo do que apenas um coração dilatado que não contrai bem”, ressaltou.
Esse módulo de atualização profissional, voltado para a cardiologia, foi coordenado por Lavítola e organizado pelo conselheiro responsável pelo programa na Capital e também cardiologista, José Henrique Andrade Vila. O evento contou com a presença de 84 pessoas.
Presidente Prudente
Surtos de dengue e conjuntivite debatidos no Interior
Salvador, ao centro, fala sobre os surtos da região
Para discutir a questão do controle epidemiológico da dengue e, mais recentemente, da conjuntivite, que se alastra por diversos municípios paulistas, Presidente Prudente recebeu, em 17 de março, o Programa de Educação Médica Continuada (PEMC), com a participação de aproximadamente 100 pessoas. “Pelo sexto ano seguido realizamos o curso de atualização sobre dengue. O primeiro foi motivado por mortes causadas pelo tipo 2 da doença, diante de uma grande epidemia ocorrida em 2006 no município”, explica Henrique Liberato Salvador, conselheiro responsável pela região.
Wilson Zangirolami, infectologista, apresentou a palestra Dengue e Vânia Maria Alves, coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal, falou sobre a Situação da dengue no município. Segundo Salvador, “também ficou acordado na região que, se os casos aumentarem, o Cremesp participará de uma comissão de ajuda à Secretaria Municipal de Saúde nas campanhas de conduta e controle da doença”.
O conselheiro acredita que “o importante é destacar que a dengue é uma doença de notificação compulsória, o que obriga o médico a comunicar os casos às autoridades, possibilitando ações de combate ao vetor”, finaliza Salvador.
Fernando Buzatto, chefe da residência de Oftalmologia do Hospital Regional de Presidente Prudente, abordou o tema Conjuntivite, devido ao surto atual da doença. “Mostramos o agente etiológico, o diagnóstico e o tratamento, bem como as medidas preventivas a serem adotadas por todos os atingidos”, conta Salvador.
Clube do Fígado
Na primeira reunião do Clube do Fígado deste ano, coordenada pela Faculdade de Medicina da USP, e moderada por Paulo Herman, foram discutidos dois casos de pacientes portadores de hepatocarcinoma e de outro, portador de adenoma hepático, todos submetidos a ressecções hepáticas. O encontro foi realizado no dia 1º de março, na sede do Cremesp. Essas reuniões acontecem mensalmente desde 2008, sempre na primeira terça-feira do mês, às 10 horas, e integram o Programa de Educação Médica Continuada do Cremesp.
As reuniões, coordenadas pelos setores de hepatologia e cirurgia do fígado da Universidade Federal Paulista (Unifesp), Faculdade de Medicina da USP e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, reúnem especialistas em hepatologia clínica, cirurgiões do fígado, radiologistas e anatomopatologistas, que visam atualizar e reciclar, nessa área, todos os interessados do Estado de São Paulo.
As discussões consistem na análise de casos clínicos bem documentados, especialmente escolhidos com essa finalidade, permitindo a troca de informações entre os médicos e resultando na melhoria da formação profissional e da qualidade da assistência prestada à população.
Neste ano, o Clube deve continuar com os cursos para os presentes na sede do Cremesp, acrescido da possibilidade de transmissão por video¬conferência para outros centros do Estado de São Paulo e do país, assim que forem implantados os recursos técnicos necessários.