CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Luiz Alberto Bacheschi - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
José Augusto Cabral de Barros
ATIVIDADES 1 (pág. 4)
Encontros do Cremesp sobre as atualizações do novo CEM
ESCOLAS MÉDICAS (pág. 5)
Cremesp protocola documento junto ao MEC contra curso no interior do Estado
ATIVIDADES 2 (pág. 6)
Análise dos conflitos de interesses entre a categoria e empresas médicas
ATIVIDADES 3 (pág. 7)
Destaque para a reunião da Comissão Pró-SUS realizada em 17 de fevereiro
MOVIMENTO MÉDICO (pág. 8)
PLANOS DE SAÚDE
SAÚDE PÚBLICA
Confira a Portaria 104, do Ministério da Saúde, sobre notificação para doenças graves
GERAL 1 (pág. 11)
Medicamentos manipulados versus industrializados: riscos e cuidados
COLUNA DOS CONSELHEIROS DO CFM (pág. 12)
Canal de comunicação dos representantes de São Paulo no CFM
SAÚDE SUPLEMENTAR (pág. 13)
O atendimento gratuito de pacientes de planos de saúde
ALERTA ÉTICO (pág. 14)
Análises do Cremesp previnem falhas éticas causadas pela desinformação
GERAL 2 (pág. 15)
Participação do Cremesp em eventos relevantes para a categoria
ESPECIALIDADES (pág. 16)
Câmara Técnica do Cremesp mantém canal permanente de comunicação com o especialista
GALERIA DE FOTOS
ESCOLAS MÉDICAS (pág. 5)
Cremesp protocola documento junto ao MEC contra curso no interior do Estado
Entidades são contrárias à homologação de curso de Medicina em Franca
O Cremesp encaminhou documento ao ministro da Educação, Fernando Haddad, solicitando que não homologue a abertura do curso de Medicina da Universidade de Franca, no interior do Estado de São Paulo, autorizado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Esta medida contraria avaliação do próprio MEC e de especialistas.
A decisão foi tomada em plenária dos conselheiros, realizada no dia 8 de fevereiro.
De acordo com a nota divulgada pelo Cremesp, a atitude do CNE é contrária a relatórios oficiais que apontaram a ausência de necessidade social e o excesso de escolas médicas em São Paulo, posição coincidente com a defendida pelo Conselho e pelas demais entidades médicas.
NOTA CREMESP
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vem a público manifestar as seguintes preocupações com o recente parecer do Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE/CES nº 241/2010), favorável à abertura do curso de Medicina da Universidade de Franca (Unifran), com sede no nunicípio de Franca, no Estado de São Paulo:
§ O CNE ignorou relatórios oficiais que apontaram a ausência de necessidade social e o excesso de escolas médicas em São Paulo, posição coincidente com a defendida pelo Cremesp e pelas demais entidades médicas.
§ O CNE não respeitou o trabalho e as manifestações da Comissão de Especialistas do Ensino Médico, que assessora a Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC) e conta com a participação de profissionais de notório saber.
§ O parecer do CNE é conflitante com recentes decisões do MEC, que reduziu vagas e até suspendeu o vestibular de escolas médicas mal avaliadas, ao mesmo tempo em que impediu a abertura de cursos sem rede instalada para o campo prático da Medicina, medidas que contaram com apoio irrestrito das entidades médicas.
§ O Estado de São Paulo já conta com 31 cursos de Medicina, que somam mais de 3.000 vagas por ano. É inadmissível a abertura de mais escolas médicas privadas que cobram hoje de R$ 2.800,00 a R$ 6.000,00 a mensalidade.
§ Próximas à região de Franca já existem cinco escolas médicas: três em Ribeirão Preto, uma em São Carlos e uma em Araraquara, gerando altas concentrações de médicos por habitante.
§ A má qualidade do ensino médico em São Paulo, constatada anualmente pelo Exame do Cremesp, exige a avaliação das escolas já existentes e não a abertura de novos cursos.
Por isso, solicitamos ao ministro da Educação que não acate o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) e não homologue a abertura do curso de Medicina da Universidade de Franca.
Pedimos ao Ministério da Saúde, ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) e ao Ministério Público Federal que tomem as devidas providências diante da gravidade da situação.
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
São Paulo, 8 de fevereiro de 2011
NOTA APM E SIMESP
A Associação Paulista de Medicina (APM) e o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) vêm a público reiterar sua concordância com a posição do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), contrária à abertura de novas escolas médicas no Estado.
O Estado de São Paulo já conta com 31 cursos de Medicina, que somam mais de 3.000 vagas por ano. A má qualidade do ensino médico em São Paulo exige a avaliação das escolas já existentes e não a abertura de novos cursos.
Devido ao excesso de Escolas Médicas, São Paulo tem 2,54 médicos por 1.000 habitantes, taxa bastante superior à nacional (1,78 médicos por 1.000 habitantes).
Por isso, repudiamos a abertura do curso de Medicina da Universidade de Franca (Unifran), em coerência com a posição histórica e fundamentada das entidades médicas paulistas.
Ao mesmo tempo manifestamos total apoio à Portaria da Secretaria de Educação Superior - SESU/MEC (nº 1.600, de 5 de novembro 2009) que, ao indeferir o pedido de abertura do curso de Medicina em Franca, considerou, especialmente “a ausência de necessidade social em face da existência de trinta e um cursos de Medicina no Estado de São Paulo”
Tendo em vista recente parecer do Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE/CES nº 241/2010), conflitante com a posição anterior da SESU, nos unimos ao Cremesp e solicitamos ao Ministro da Educação que não homologue a abertura do curso de Medicina da Universidade de Franca.
Associação Paulista de Medicina
Sindicato dos Médicos de São Paulo
São Paulo, 2 de março 2011
Ex-presidente passa a integrar galeria de quadros do Cremesp
Henrique Carlos recebe diploma do presidente Bacheschi, ao lado da esposa, Marisa, e dos filhos, Cristiane e Marcel
No auditório Flamínio Fávero, que reúne os quadros de todos os ex-presidentes do Cremesp, passa a figurar o de número 17, do atual diretor jurídico e conselheiro, Henrique Carlos Gonçalves, que presidiu a entidade durante duas gestões, no período de julho de 2007 a dezembro de 2009.
O presidente da Casa, Luiz Alberto Bacheschi, deu início à sessão solene, ressaltando “a alegria de prestar uma homenagem merecida e justa a Henrique Carlos, membro há 18 anos do Conselho, militante em vários cargos, uma pessoa que contribuiu para o progresso e atividades desta Casa”.
A mesa da solenidade foi composta por Bacheschi; Desiré Carlos Callegari, conselheiro representante de São Paulo no CFM e também ex-presidente; Jorge Machado Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM); e Carlos Alberto Grandini Izzo, diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), representando o presidente Cid Célio Carvalhaes. Também presentes os ex-presidentes Isac Jorge e Clóvis Constantino, além de outros diretores e conselheiros da Casa.
O evento foi prestigiado por Adriano Diogo, deputado estadual da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo; Gilberto Natalini, médico e vereador (PSDB/SP); Ernani Geraldo Rolim, diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, e outros representantes de entidades médicas.