CAPA
EDITORIAL (JC pág. 2)
A revalidação da certificação médica obtida no exterior, por Luiz Alberto Bacheschi
ENTREVISTA (JC pág. 3)
Expedicionários da Saúde: heróis anônimos à frente do terremoto no Haiti
ATIVIDADES 1 (JC pág. 4)
O reconhecimento pelos 50 anos dedicados integralmente à prática da Medicina
ATIVIDADES 2 (JC pág. 5)
Já estão programados novos encontros entre os presidentes dos CRMs e a diretoria do CFM
ÉTICA & JUSTIÇA (JC pág. 6)
A publicidade médica e a atuação das Comissões de Divulgação de Assuntos Médicos
LEGISLAÇÃO (JC pág. 7)
Cartões de descontos e a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.939
ESPECIAL (JC pág, 10)
Levantamento realizado pelo Cremesp mostra a distribuição dos médicos no Estado
ARTIGO (JC pág. 10)
A emissão de receitas médicas e a prescrição de medicamentos controlados
ICESP (JC pág. 11)
Instituto do Câncer: priorização dos pacientes conforme os recursos clínicos de última geração
GERAL (JC pág. 12)
Acompanhe a agenda de cursos e eventos em diversas especialidades
CFM (JC pág. 13)
Coluna dos representantes do Estado no Conselho Federal de Medicina
ALERTA ÉTICO (JC pág. 14)
Análises do Cremesp ajudam a prevenir falhas éticas causadas pela desinformação
PRESIDÊNCIA (JC pág. 15)
Confira a participação do Cremesp em eventos relevantes para a classe
ESPECIALIDADE (JC pág. 16)
Uma pausa para conhecer a Câmara Técnica Interdisciplinar de Bioética e o Centro de Bioética do Cremesp
GALERIA DE FOTOS
ICESP (JC pág. 11)
Instituto do Câncer: priorização dos pacientes conforme os recursos clínicos de última geração
Tratamento humanizado é diferencial do Icesp no combate à doença
Icesp quer ser o maior centro especialista em tratamento de câncer da América Latina
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp) – uma Organização Social de Saúde (OSS) criada pelo governo do Estado, em parceria com a Fundação Faculdade de Medicina, para ser o maior hospital especializado em tratamento de câncer da América Latina –, desde sua inauguração, em maio de 2008 vem se destacando como referência no Sistema Único de Saúde para o tratamento oncológico. Com um atendimento mensal de aproximadamente 20 mil pacientes, o hospital adotou o conceito de humanização para definir a filosofia de trabalho aplicada por mais de dois mil funcionários ligados à instituição.
Na assistência humanizada, o trabalho em equipe multiprofissional é uma estratégia de promoção da qualidade do serviço em saúde, por meio do atendimento integral ao paciente e da articulação de conhecimentos e habilidades dos diversos profissionais envolvidos no cuidado ao doente e seus familiares. “Às vezes, não há o que fazer terapeuticamente, o paciente está numa situação incurável. Mas a equipe especializada no tratamento huma¬nizado lida com uma visão de que sempre há algo a ser feito, em relação a como saber levar a vida com aquele problema. Os psicólogos estão atuando fortemente no instituto”, afirma o diretor executivo do Icesp, Marcos Fumio Koyama.
Para reforçar o projeto, uma característica essencial do instituto é a inovação na assistência prestada, que permite ao enfermo submeter-se a todas as fases de seu atendimento – do diagnóstico à reabilitação –, integradas no mesmo local.
Na administração do Icesp, um estilo de coordenação mais participativo e compartilhado, que valoriza os profissionais e permite uma escuta capacitada das sugestões, é uma das ferramentas de gestão para a qualidade das relações interpessoais e para a eficácia no trabalho e nos resultados. “Nossa maior preocupação não é discutir o quanto a cirurgia foi complexa, mas sim o acolhimento prestado ao doente. O que aconteceu até ocorrer a cirurgia? O paciente pegou fila? Ficou satisfeito com a consulta médica? Quanto demorou?”, observa Koyama.
Central de Gerenciamento
Para aumentar a eficiência na utilização dos leitos e reduzir o tempo de espera por internação, o Icesp implantou a Central de Gerenciamento de Leitos e Agenda Cirúrgica. De acordo com o diretor executivo, a estratégia está minimizando os atrasos, os cancelamentos e as mudanças não previstas na hora da internação. “Em muitos hospitais, os chefes de departamento não têm a informação completa de leitos. É comum haver problemas de comunicação e não se saber que existia uma vaga em determinado leito, após o paciente ter alta. Essa comunicação nem sempre é rápida”, avalia.
Com a central, médicos e enfermeiros de perfil administrativo programam todas as informações de leitos ao longo do dia, por meio de um sistema informatizado, relatando as necessidades e previsões de altas. “Aqui existe uma priorização dos pacientes conforme os recursos clínicos disponíveis naquele momento. Essa central calcula tudo isso na hora de decidir qual paciente irá ocupar determinado leito de forma prioritária. No Icesp não existe a regra de quem chegou primeiro é atendido na frente”, afirma Koyama.
Além do atendimento médico, os profissionais do Icesp desenvolvem atividades de ensino e pesquisa de acordo com o modelo introduzido pela Faculdade de Medicina da USP no país. O objetivo é transformar o Icesp em um centro de pesquisa de referência em nível internacional na área do câncer, inclusive no estudo de novos fármacos e tratamentos para a doença. Neste âmbito, o instituto foi a primeira unidade pública do Estado a utilizar as técnicas de crioterapia (congelamento do tumor) e radiofrequência (aquecimento do tumor) para o tratamento de câncer de rim. Os procedimentos são altamente eficientes na cura desse tipo de doença, destruindo cerca de 90% dos tumores com até três centímetros.
Diretores do Cremesp visitam o instituto
Scatigno, Koyama, Cerri, Bacheschi, Sílvia, Telles e Menezes
A convite do diretor-geral Giovanni Guido Cerri, diretores e conselheiros do Cremesp visitaram o Icesp no dia 27 de janeiro. Estiveram presentes ao encontro Luiz Alberto Bacheschi, presidente; André Scatigno Neto, coordenador do Departamento de Comunicação; Silvia Rondina Mateus, 1ª tesoureira, e o conselheiro Rui Telles, que foram recebidos também pelo diretor Koyama.