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O Brasil possui 432.870 registros, o correspondente à 2,11 médicos por 1.000 habitantes, índice próximo ao dos Estados Unidos (2,5), Canadá (2,4) e do Japão (2,2) e maior que a do Chile (1,6), China (1,5) e Índia (0,7). A previsão, com a abertura de novas escolas médicas, é chegar a 2,6 médicos por 1.000 habitantes em 2020. No entanto, os médicos estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste, nas capitais e nos grandes municípios. Cerca de 40 cidades juntas concentram 60% dos médicos do País.
Cerca de 60% dos médicos brasileiros possuem ao menos um título de especialista, sendo que seis especialidades respondem por metade dos titulados. Mas enquanto o Sul e Sudeste concentram 70,4% de todos os especialistas, no Nordeste, estão 15,92 dos que têm pelo menos uma especialidade. No Centro-Oeste, este percentual fica em 8,72% e no Norte, em 3,74%.
No setor privado, os médicos homens são maioria, com idade média alta (52 anos) e rendimentos elevados. Já o setor público concentra mais mulheres e jovens, com rendimentos mais baixos. Apenas 6,2% dos médicos que atuam exclusivamente no SUS estão na faixa salarial acima de R$ 20 mil. Já entre os médicos que atuam apenas na iniciativa privada ou nos dois setores, esse percentual sobe para 24%. Mas os médicos sofrem com os múltiplos vínculos e as longas jornadas de trabalho e plantões, sendo que 39,1% acumulam atividades clínicas e assistenciais, 37,8% acumulam a clínica com cargos de gestão, docência ou pesquisa, e 3,1% atuam apenas em atividades de gestão, administrativas ou de docência.
Múltiplos vínculos
Apenas 22% dos médicos têm apenas um empregador, sendo que 29,5% trabalham em dois lugares; 24,3% têm três vínculos; 12% respondem a 1uatro empregadores; 6,8% trabalham em cinco lugares; e 5,4%, em mais de sies. A multiplicidade de empregos é mais comum entre os mais jovens. Dos que têm até 35 anos, 28,7% têm quatro ou mais vínculos empregatícios; e 7,1% têm seis ou mais vínculos. Nessa faixa etária, apenas 18% têm apenas um único emprego.
Essas e outras constatações fazem parte do estudo Demografia Médica 2015, exposto durante entrevista coletiva realizada em 30 de novembro, na nova sede do Cremesp.